Neste ano de 2022, a comemoração do dia do Beato Miguel Sopoćko, nosso patrono, foi ainda mais especial para nossa Fraternidade: Ir. José Maria da Santa Face, FGMC e Ir. Faustino Maria do Santíssimo Sacramento, FGMC, nossos irmãos, fizeram a sua profissão perpétua dos votos de castidade, pobreza, obediência, e total abandono à vontade de Deus. Uma profissão de votos é uma promessa pública, feita a Deus diante de sua Igreja, de se viver segundo os conselhos evangélicos - castidade, pobreza e obediência - o que nos torna religiosos, como nos diz o Catecismo da Igreja Católica:
"A vida consagrada a Deus caracteriza-se pela profissão pública dos conselhos evangélicos de pobreza, de castidade e de obediência em um estado de vida permanente reconhecido pela Igreja."(Catecismo §944)
Além destes três votos fundamentais, os Irmãos de Jesus Misericordioso fazem também o voto de total abandono à vontade de Deus, numa expressão do nosso carisma em que buscamos crescer na confiança em Deus. Contudo, ser religioso não é apenas fazer uma promessa pública. Um religioso (um consagrado) é chamado a um caminho de maior intimidade e proximidade com Jesus, seguindo-o, imitando-o, de maneira mais radical. Ele é separado (consagrado significa isto, separado, dedicado!) para as coisas de Deus, é exclusivo, é todo dele:
"O estado da vida consagrada aparece, portanto, como uma das maneiras de conhecer uma consagração "mais íntima", que se radica no Batismo e se dedica totalmente a Deus. Na vida consagrada, os fiéis de Cristo se propõem, sob a moção do Espírito Santo, seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus amado acima de tudo e, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do Reino, significar e anunciar na Igreja a glória do mundo futuro."(Catecismo §916)
Nossa Fraternidade se alegra com este acontecimento, com a presença de nosso Superior Geral, Pe. Julian Maria Gonzalez, FGM, dos familiares de nossos irmãos, de nossos oblatos e amigos. Nossos irmãos podem testemunhar sua felicidade por serem consagrados para sempre a Deus nesta vocação, neste carisma específico, intercedendo, se imolando, implorando a misericórdia de Deus, e buscando viver fielmente o batismo e os votos professados, a fim de fazerem o bem para a Igreja e para todos:
"A alegria de fazer os votos perpétuos é a de dizer ao mesmo tempo um "sim" e um "obrigado" a Deus que são eternos. É assumir um desafio grande, mas que é, antes de tudo, um convite, um chamado de um Pai amoroso, que não precisa de nós para nada, mas que nos criou e nos chamou para si, por pura misericórdia, para nos fazer participar de sua felicidade perfeita. Como ficar indiferente a este amor?"
