“Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa” (2 Tm 1,9a).

agosto 28, 2018


Com alegria, partilho com vocês a graça te der sido chamado por Deus a uma vocação santa, não devido às “minhas” obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que “me” foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade (cf. 2 Tm 1, 9). Não diferente de muitos, Deus me chamou à vida no seio de uma família, tornou-me seu filho pelas águas do batismo, para que livre do pecado original vivesse no seguimento de Jesus; nutriu-me com os Sacramentos da Eucaristia e da Confirmação, fazendo com que me tornasse templo vivo do Espírito Santo, como todos aqueles que receberam os Sacramentos da iniciação Cristã que, marcados pelo caráter destes sacramentos, “ficam mais perfeitamente unidos à Igreja” e “mais estreitamente obrigados a difundir a fé por palavras e atos, como verdadeiras testemunhas de Cristo” (AG 11).

No entanto, fui sentindo que Deus me chamava a “algo mais”, a uma oferta de vida mais “radical”. Fiz acompanhamento vocacional com os Padres Marianos - pelos quais tenho profunda admiração e gratidão - e fui admitido ao postulantado. Em pouco tempo, discerni que Deus me chamava à vida contemplativa. Foi então que decidi ingressar nos Irmãos de Jesus Misericordioso (Contemplativos), do Mosteiro da Divina Misericórdia, localizado em Lucélia (SP). No mosteiro vivi as etapas formativas: fui aspirante, postulante, noviço, professo simples, e no ano de 2017, em nossa Casa Geral, na Itália, fiz os votos perpétuos.

Neste ano de 2018, no dia 30 de abril, às vésperas do dia de São José Operário, junto a 8 seminaristas diocesanos, na Igreja de São José, da cidade de Osvaldo Cruz (SP), fui ordenado diácono. Dom Luiz Antônio Cipolini, nosso bispo diocesano de Marília (SP), presidiu a Santa Missa de ordenação e, pela imposição de suas mãos e oração consecratória, nos tornamos diáconos.

Motivo de grande alegria para nós e, para mim, particularmente, data muito significativa e providencial, recordávamos, naquele dia, os 18 anos da canonização de Santa Faustina Kowalska, por São João Paulo II. Ela, que tanto rezou pelas almas eleitas, certamente intercedeu junto a Deus por este momento. Para mim não há dúvida, pois em minha caminhada muito pedi seu auxílio, me valendo do que disse Jesus a ela: “Faze o que te aprouver, distribui  graças  como quiseres, a quem quiseres e quando quiseres” (Diário n.31).

Aproveito oportunidade para vos pedir orações pela minha ordenação sacerdotal, que se realizará no dia 16 de novembro, dia de Nossa Senhora Mãe da Misericórdia, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Adamantina (SP), minha paróquia de origem.

Rezem sempre pelas vocações religiosas e sacerdotais. Se você conhece algum jovem que está em discernimento vocacional, ajude-o. Ou, se você jovem, solteiro, sente seu coração aquecer somente ao ler um pouco da minha história, sem medo, pergunte a Jesus o que Ele deseja de você. 

Unidos em oração.

Diácono Irmão Gabriel Maria Mãe da Misericórdia, FGMC.

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